sábado, 18 de junho de 2016

FEIRA DE ARTE CONTEMPORANEA MADRILENA TOMOU LISBOA DE 26 A 29 DE MAIO.

40 Galerias internacionais expuseram as suas coleções na Fábrica Nacional de Cordoaria, em Lisboa. Em modo coletivo as obras de arte ficaram dispostas aos olhos de quem quer ver ou quem quer comprar.

     A Feira de Arte contemporânea denominada de Arco é veterana no ciclo cultural de Madrid de forma anual, este ano inovou ultrapassando fronteiras escolhendo Lisboa para expandir o seu mercado. É nestes termos que o público Lisboeta assistiu a uma tentativa de tornar esta feira num evento semelhante aos que a cidade tem assistido em outras áreas como o cinema e a gastronomia.
     A feira era composta por diversos espaços numa unidade só, a partir de um eixo central, possibilitando uma continuidade de leituras mesmo entre as diversas galerias. Não sendo um espaço muito grande, o seu tratamento rústico trouxe alguma originalidade aos tradicionais espaços de feira ou museológicos que habitualmente se caracterizam por espaços inócuos e trabalhados para expor.
     A ArcoLisboa contou com a presença de galerias portuguesas como a Carlos Carvalho – Arte contemporânea, 3+1 Arte Contemporânea, Filomena Soares, Vera Cortês-Art Agency que trouxeram artistas como Pedro Calapez, Eduardo Batarda, João Jacinto, Manuela Marques, etc.
     É de notar a presença que a fotografia ganha neste espaço coletivo dando-lhe importância à semelhança de exposições internacionais como a Art Basel.

     Aos olhos de quem viu a exposição sublinhou-se a dificuldade de definição do que é contemporâneo nos dias de hoje. Uma instalação com materiais reciclados, uma pintura nos extremos do minimalismo ou uma fotografia dita “inspirada” cabem dentro desta permanente procura.

MNAC "Echoes On The Wall” / “FOREVER IMIGRANT” / “Efeitos de Luz” / “Narrativa de uma colecção”

 Echoes On The Wall” (Artistas portugueses no estrangeiro) foi a primeira exposição apresentada, de Marcos Godinho, o espaço divide-se entre quatro obras, sendo a primeira, um painel de 290x1175 CM escrito sobre tinta carimbo repetidamente as palavras “FOREVER IMIGRANT”, este registo provoca uma sensação de espaço remetendo á ideia de mapa. Á frente do painel está a “declaração universal”, tinta sobre papel, é uma esquadria de letras onde a língua se anula, tornando universal a sua leitura gráfica. A terceira peça é em formato vídeo “ET” O último dialogo possível” com passagens delineadas por transparências propondo ao espectador a invisibilidade do homem. A quarta obra encontrasse no exterior do edifício “A casa infinita”  (número da porta), símbolo do infinito em aço inoxidável.
No Terceiro piso do edifício está a decorrer a exposição de Adriano Sousa Lopes “Efeitos de Luz” (1978-1944), a exposição tem oito salas organizadas cronologicamente. Tendo em conta a obra do pintor, explora uma linguagem plástica assente na síntese de temáticas paisagísticas, citadinas, rurais, e narrativas como é possível verificar em grande parte das obras tais como “ o caçador de águias” óleo sobre tela (1905) e em “O engano de alma cedo e cego”. Á medida que se progride na exposição as paisagens marítimas ganham um maior relevo tal como os retratos “Magrite” segue como exemplo. O pintor manifesta uma diversidade técnica sendo que nos apresenta desde telas impressionistas, retratos, desenhos e gravuras num tom sensível e poético,
Na Rua Capelo está a decorrer a exposição “Narrativa de uma colecção” Arte Portuguesa na colecção da secretaria de estado, a cultura (1960.1990). Esta exposição sublinha a arte portuguesa nas décadas de 1960, 1970 e 1980 caracterizadas por sensivelmente setenta obras. Logo ã entrada deparamo-nos com “Inês de Castro” Acrílico sobre papel de José Guimarães (1986), acompanhado por Paula Rego, Julião Sarmento, António Charrua, Fernando Calhau, Helena Almeida, Renné Bertholo que compõem esta exposição com óleos sobre tela, esculturas, tinta da china sobre papel desenhos e gravuras confirmando os diversos desenvolvimentos da arte portuguesa assente nestas décadas.
As três exposições assumem uma forma poética e espiritual, abordando questões politicas e sociais. Uma relação possível será a do tempo, sendo que a primeira (a mais recente) acentua na emigração, um “grito” a um problema que hoje em dia é muito sentido nas novas gerações. A segunda exposição obriga a recuar no tempo e ver o brilhantismo de um pintor iluminista que toma a narração a sua base de trabalho, por fim, a terceira

Dedico os comentários á curadoria das exposições e aos espaços em que estão inseridas, as peças estão bem posicionadas, têm espaço e bem enquadradas numa narrativa proposta ao espectador que facilmente a recebe. Existe m percurso visual. Gostei muito do novo edifício na Rua Capelo, o branco das paredes e os tectos trabalhados entregam ás peças uma protagonização sem negligenciar o espaço.

PROPOSTA DE CONCURSO STARTUP'ART

LEITURA POWER POINT
 O QUE É UMA START UP?
-“INICIO DE UMA EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADES INOVADORAS PARA O MERCADO.”
-“INOVAÇÃO EM QUALQUER ÁREA OU RAMO DE ATIVIDADES QUE PROCURA DESENVOLVER UM MODELO DE NEGÓCIO ESTÁVEL.”
PROBLEMA
QUE MODELOS DE NEGÓCIO SUSTENTÁVEIS PROVENIENTES DA CRIAÇÃO ARTISTÍCA, PARA ALÉM DOS LEILÕES, MUSEUS E GALERIAS, PODERIAM EXISTIR QUE ENVOLVESSEM UM PÚBLICO MAIS ABRANGENTE?
COMO TORNAR A ARTE ÚTIL NO NOSSO DIA-A-DIA PERMANECENDO NA SUA SINGULARIEDADE?
É POSSÍVEL MUDAR O DISCURSO DA ARTE?
QUAL É O DESAFIO
É PROPOSTO A CRIAÇÃO DE MODELOS DE NEGÓCIO ESTÁVEIS E VIÁVEIS PROVENIENTES DA EXPRESSÃO ARTISTÍCA, TENDO COMO FINALIDADE EXPÔR E/OU MODELAR A RESPOSTA QUE A ARTE TEM IMPOSTO NA SOCIEDADE.
OBJETIVO
-PROMOVER A EMPREGABILIDADE NAS ÁREAS CULTURAIS  EM PORTUGAL;
-ATIVAR A AÇÃO QUE OS JOVENS TÊM NA SOCIEDADE;
-APROVEITAR A OPORTUNIDADE DA GLOBALIZAÇÃO A FAVOR DA JUVENTUDE;
-ESTIMULAR A CRIAÇÃO ARTISTÍCA;
-ACIONAR A ARTE E A CULTURA COMO UMA PRESENÇA REAL NA SOCIEDADE;
QUAL A TIPOLOGIA
INSPIRADO NO BET’24HORAS (EVENTO DE EMPREENDORISMO JOVEM, O STARTUP’ART SERÁ SOBRE O MESMO MODELO DE 24 HORAS DISTRIBUIDAS POR DOIS DIAS.
1ºDIA 12 HORAS
-CHECK IN;
-APRESENTAÇÕES (ORADORES CONVIDADOS);
-FORMAÇÃO DE EQUIPAS;
-BRAINSSTORMING
2ºDIA 12 HORAS
-APRESENTAÇÃO DAS EQUIPAS;
-DESENVOLVER OS PROJETOS;
-APRESENTAÇÕES FINAIS;
-ANUNCIO DE VENCEDORES;
-ENTRGA DE PRÉMIOS
1º PRÉMIO – 5 000EUROS PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO, E ACOMPANHAMENTO PELA SART’UP LISBOA;
SPONSERS

ENVOLVER NESTE PROJETO EMPRESAS COM INTERESSE NO DESENVOLVIMENTO CULTURAL EM PORTUGAL APLICADA NUMA POLÍTICA DE PATROCÍNIOS COM PARÂMETROS ESTRUTURADOS DE VISIBILIDADE.